terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Volume de Prisma

Olá,
como vão vocês?
Eu estou no auge das minhas férias (do nada pra fazer), é tão bom... fazia tanto tempo que eu não sabia o que era isso. Tem hora que estou dobrando, outras assistindo TV, mais tarde pego um livro (O totem do lobo) pra ler (literatura tá? nada de psicologia) e algumas horas aqui no blog não sei se vcs perceberam mas houve várias mudanças na formatação, estou tentando deixá-lo mais bonito. ahhh e agora postando e arrumando o blog do Origami Manaus, façam uma visitinha no nosso blog.
Pois é não sei se vocês perceberam mas tenho falado sobre várias coisas menos de matemática né? Pois é, por isso resolvi trazer pra vocês uma idéia que eu tenho há algum tempo sobre a utilização de caixas de origami no ensino de "Volumes de prisma". Quem não conhece origami afundo pode se perguntar "ué, mas dá pra fazer caixa de origami?". E a resposta é sim, caixas com uma folha de papel ou modular com vários papéis. E além disso há varios formatos da base, quadrangular, triangular, hexagonal, pentagonal, octogonal

Essa foto são de caixas que eu fiz todas de base quadrada e tampa também quadrada com algumas variações. Se alguém quiser eu tenho livros da nossa querida Tomoko Fuse em pdf e posso mandar (sou apaixonado pelo trabalho dela) e tem um vídeo de uma caixa octogonal pra quem quiser.

Mas sim, voltando à sugestão.

Talvez fosse interessante que se trouxesse em uma época como dia das mães, dos pais ou outras datas onde geralmente damos presentes. Sugerir aos alunos que façam ou comprem um presente e a partir do tamanho do presente trazer as problemáticas de que tipo de caixa podemos fazer para colocar tal presente, qual o tamanho do papel, o formato, o volume mínimo necessário. Para isso eu tiraria um dia para ensinar os alunos a "ler" diagramas e depois mais uma ou duas aulas em que poderia executar as caixas já com todos os cálculos feitos, com a ajuda do professor.

Aí está uma sugestão para se trabalhar no Ensino Médio, mais especificamente com o segundo ano. Infelizmente eu conheço várias pessoas que dizem que metodologias, jogos, recursos e origamis são para se utilizar com alunos de edução infantil ou ensino fundamental, mas quando eu dou minhas sugestões estou pensando que pensa na aprendizagem do aluno, não na "decoreba" que é ensinada nas escolas ou nos cursinhos. Eu quero que os meus alunos aprendam a pensar e consigam adquirir raciocínio lógico.

Eu tenho inclusive alguns alunos que querem uma receita de bolo pronta, parecem não querer pensar e me chegam com a pergunta do tipo "Como faz?", e eu respondo "Não faz, compra feito".

Eu não queiro que o meu aluno saiba como fazer o exercício, mas que ele relacione a teoria com a prática.
Vamos parar de falar sobre isso porque se não passo um mês inteiro aqui escrevendo sobre isso... hehehehehehe. Espero que tenham gostado.

Abraços

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Psicologia Hospitalar e Origami

Olá,
Feliz Natal atrasado para todos

Como vocês sabem estou de férias mas não posso deixar de comentar algumas coisas sobre a utilização do origami em ambiente hospitalar, que me inspiraram, inclusive na realização de um trabalho.

Esse períoda na faculdade eu fiz uma disciplina chamada Psicologia Hospitalar, uma disciplina que ao meu ver foi fantástica, queria que todos os períodos tivessemos pelo menos umas três disciplinas que inspirassem tanto quanto esta e não só uma, mas não vem ao caso dar detalhes sobre a disciplina.

O que eu quero falar é sobre um seminário com o título

"Contribuições da psicologia da saúde–hospitalarna atenção ao paciente cirúrgico", emprestado de um artigo na internet porém não nos prendemos ao mesmo e pesquisamos mais além...

Foi nessa pesquisa que encontrei num livro que comprei no incício do Período um artigo intitulado "Encantando o desencanto: relato de uma experiência clínica na unidade de cirurgia vascular em hospital geral" de Magnólia Luz da Silva Ribeiro.

Quando vi o artigo, nem imaginava que fosse sobre origami até porque não faz nenhuma menção sobre isso, só lá pela segunda página que percebi. Dentre od vários objetivos do trabalho proposto e realizado estão:

  • Oferecer ao paciente um ambiente suficientemente bom para que ele possa se fazer presente no mundo de forma criativa, verdadeira, autêntica;
  • Atuar ante os problemas que manifestam ansiedade em momentos ou períodos mais específicos como cirurgias em momentos de alto risco, amputações, etc.

Conversando com a tia de uma amiga minha (Tia Graça) que fez em estágio em Psicologia Hospitalar no Hemoam ela disse que acharia muito interessante usar o origami lá e disse que achava que poderia além de elevar a auto estima de alguns pacientes depressivos, mostrar que a doença pode limitar mas não impossibilitar a vivência de experiências prazerozas.

Mas como fazer isso?
Convidando os pacientes a dobrar!

E os resultados obtidos pela autora parecem ter sido os mais gratificantes possíveis. Abaixo está um trecho que mostra bem isso:
"Os pacientes, ao participarem desses encontros terapêuticos, apresentaram uma mudança no humor: sorriem. Os sentimentos se transformavam fluindo levemente, abrindo espaço para a alegria, resgatando a vida."


E o mais interessante foi o reconhecimento pelos profissionais (médicos e enfermeiros) e pela instituição que propôs incluir o trabalho como um projeto de humanização do hospital.

Este artigo me inspirou a fazer uma coisa no seminário. A professora não pediu trabalho escrito mas somente um roteiro ou folder para entregar aos colegas a fim deles acompanharem a apresentação. Então fizemos um folder e na ponta de cada um deles havia um marcador de livro de origami de Tsuru ou de Coração, só que no final acabou indo embora a luz e nem comentei sobre este artigo que até tinha a ver com o tema já que o trabalho havia sido realizado num setor de cirurgia vascular.

Vários colegar demostraram ter gostado do marcador, apesar de que acredito que teria sido melhor se tivesse a significação que seria dada pelo artigo.

Toda vez que vejo uma nova aplicação do origami com o intuito de melhorar a vida das pessoas, fico fascinado.

Espero que sintam o mesmo.

Abraços e até logo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Finalmente Férias!!!!!!!!

Olá a todos,
finalmente estou de férias...
depois de um período na faculdade como o que eu passei agora, tirar férias é sempre bom...
Fiquei de férias na sexta feira a noite e agora estou aproveitando pra fazer algumas coisas que eu estava muito a fim. Eu devia ter postado no sábado, mas estava sem máquina.
Meu kit férias estava pronto há uma semana, nele consta um monte de coisas que eu quero e outras que eu tenho que fazer:
  • vários livros que eu já comecei a ler e não terminei ou alguns que eu nunca nem comecei.


  • A série Chiquinha Gonzaga que eu já tinha assistido, mas comprei porque sou super fã dela inclusive um dia vou aprender a tocar de piano pra aprender a tocar as músicas dela(são 24 horas de minissérie e já terminei de assitir).



  • E... não podia faltar... O que ein?? papel, muito papel

Ah e tem duas coisas a mais às quais quero que dedicar... uma é o blog, a outra é um artigo sobre o origami e sistemas de referência em física e matemática.
abraços

sábado, 13 de dezembro de 2008

Blogagem Coletiva Coisas do Brasil II – Manaus

Olá gente,
Hoje é dia de blogagem coletiva, pra quem quiser saber mais é só ver a postagem do dia 24 de novembro ou clicar aqui.
Pois é a proposta é falar sobre a cidade em que vivemos, então vamos lá falar de Manaus e tentar derrubar mitos e estereótipos.

Bandeira de Manaus

Manaus é uma cidade de 1.688.524 habitantes (estimativa 2006), uma cidade grande... Quero dizer, bem grande!! Esse é um dado importante, pois muitas pessoas ainda pensam que a cidade de Manaus é uma pequena vila ou até mesmo uma aldeia indígena envolta por um rio, porém não podemos culpá-las. Muito disso é difundido pela mídia.

Quando você vê a cidade de Manaus no Jornal Nacional ou no Fantástico o que eles mostram? Rios, poucas casas na beira dos rios e até algumas pessoas andando de motor (Canoa com Motor).


Muitas pessoas ainda relacionam a cidade a alguns pontos turísticos como o teatro Amazonas e o encontro das Águas (Encontro do Rio Negro com o Rio Solimões, um de águas negras e o outro de águas Barrentas). Essas imagens são importantes e estes pontos turísticos realmente são fascinantes.


Mas nossa cidade não é só feita de meia dúzia de pontos turísticos nossa cidade tem um grande centro industrial.
Temos importantes centros de pesquisa como o INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Atualmente, a cidade tem sediado vários eventos científicos de grande repercussão nacional nas várias áreas do conhecimento além de eventos culturais que já tem reconhecimento internacional como o Amazonas Film Festival e o Festival Amazonas de Ópera.

Além disso, têm uma diversidade imensa de temperos, peixes e elementos gastronômicos que são exclusivos e de sabor inigualável. Alguém já ouviu falar em Camu-camu? É uma fruta que dá um suco delicioso e que têm uma concentração de Vitamina C superior à quase todas as frutas consumidas no resto do Brasil.
Já ouviram falar no Tambaqui ou no Pirarucu? Esses são os mais famosos mas têm outros menos conhecidos que são igualmente fantásticos como a matrinxã e o tucunaré.

Eu gostaria que as pessoas não pensassem que vão chegar aqui e vão andar de canoa pra se locomover. A nossa cidade, como todas as capitais brasileiras tem ruas, bairros, conjuntos, ou seja, é urbanizado e como nas grandes cidades tem prédios, shoppings, ônibus, táxi, e tudo o mais que você possa querer em uma cidade.

Digo isso porque pelo menos umas duas vezes percebi pessoas admiradas quando eu dizia de onde era. Em Belo Horizonte no IX ENEM (Encontro Nacional de Educação Matemática) as pessoas diziam: "Manaus? Longe né?" e na Ingleterra quando estavamos no aeroporto pra pegar o avião de volta, despachamos nossa mala com uma moça descendente de japonês e ela perguntou de onde nós eramos e quando disse deu aquele "Ohhh" (que eu acho super engraçadinho dos japoneses) junto com a pergunta "And do you want to come back? Are you missing it"(E vocês querem voltar? vocês estão sentindo falta?). Depois saímos eu e a minha irmã rindo da situação.
Além disso, temos pobreza também, como em qualquer lugar, mas isso não é motivo de orgulho e infelizmente o nosso povo ainda não sabe votar, mas nem tudo é perfeito né?

Pois é... eu pretendia falar também sobre esterótipos e mitos acerca do Origami (temática do blog), mas vou deixar para outro momento já que essa postagem já está imensa.
Espero que tenha contribuído e que as pessoas gostem e possam ter aprendido um pouco sobre a minha cidade, até mesmo porque poderia passar horas e horas escrevendo sobre ela, mas não dá num é mesmo?

Abraços
P.S.: Não esqueçam de comentar ok?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Final de Ano, Final de período, poucos origamis

Olá,
estou passando só pra não deixar tanto tempo sem postar nada,
afinal sabem como é né?
Final de Período, num período onde tudo é prática, ainda bem que já me formei em matemática porque se não, não daria conta.
Às vezes pego uma folha de papel e dobro uma borboleta do Lafosse, só pra não entrar em crise de abstinência (F19.3, na CID10- Classificação internacional de doenças)... heheheh


Estou cheio de idéias pra postar, mas o tempo não está deixando. Assim que tiver um tempo vou começar a preparar o post da Blogagem Coletiva "Coisas do Brasil 2" que visa "desestereotipar" a visão das pessoas acerca das cidades, ou seja, eu escrevo um post sobre a minha cidade que mostre como ela é realmente, vou aproveitar pra fazer o mesmo como o origami, pois muitas pessoas tem aquela visão que origami é só dobradura de papel para usar com criança e fazer barquinhos, sapinhos e passarinhos, tudo com "inho" mesmo. Pra ver como as pessoas consideram esta arte no diminutivo.
Mas deixa pra sábado dia 13...
abraços
Daniel Thomás